Ciclo 1

A. O Senhor é o meu pastor

O Senhor é aquele que me dá destino. Quem se compara ao meu Senhor? Quem é como o meu Senhor criador de todas as coisas? Soberano que sustenta tudo? Aquele que nunca foi criado. Imensurável, incomparável é o meu pastor. Pois, Ele estava antes de tudo ser criado, deu ordem ao caos e ao vazio da terra. Que criou tudo pela palavra do seu poder. Ele conhece cada astro que há no céu, afinal, Ele criou todos eles. Antes de tudo Ele já era. Tudo conhece, o mais profundo dos mares. Oh profundidade das riquezas é impossível mensurar o Soberano Senhor.

Coro
“O Senhor
Do mundo feitor
É o meu pastor”

Ainda hoje ele apascenta o seu rebando. Ele lidera o meu coração, lidera as minhas emoções. Ele nos busca como ovelhas desgarradas. Ele aponta o caminho correto. Manso e humilde de coração tem tudo na palma de sua mão, sabiamente nos lidera. É Ele quem deixa as noventa e nove por causa de uma. Ele conhece as suas ovelhas e elas obedecem a sua voz. Não nos deixa desnorteado, ele pastoreia o nosso coração. Meu coração você tem para onde ir, não se apavore. Mesmo em meio as vozes das outras ovelhas e o barulho dos ventos e coisas ao redor ouça a voz do Bom Pastor. A voz que te conduz como som de muitas águas. A mesma voz que disse ao mar: “venha até aqui!” é  mesma voz que diz a ovelha: “Você vem até aqui e vai até ali!” Ele não se ausenta não fica ressentido para sempre. Ele não se cala está sempre a falar.

Coro
“O Bom Pastor
Conhece as suas ovelhas
E elas reconhecem a Sua voz”

B. De nada terei falta

O bom líder também é o próprio alimento, a própria provisão. Nada está fora dos teus cálculos. Se falta o pão ele mesmo se parte e distribui a todos e ninguém fica de fora de provar a provisão. Ninguém ficará com fome e sede. Na mesa desse pastor todos se assentam e são iguais. Se satisfaça oh minha alma . Todos podem provar, ele mesmo repartirá. Essa mesa é acessível. Ele está disponível para todos ele se apresenta: “Eu sou o pão da vida”. Por isso venham todos, comam e bebem sem custo. O seu sacrífico foi suficiente. Para aqueles que sentem falta ele mesmo se entregou e seu deu.

Coro
“O pão vivo que desceu do céu
Partido por amor de nós
Está à mesa
Venham e comam”

C. Descanso em verdes pastos; a águas tranquilas; refrigera a minha alma.

Eu que achava que o meu caminho estava correto, que estava direito, eu me enganei. Eu que achava que já tinha provado de coisas tão melhores. Eu que achava que já tinha provado de coisas tão excelentes encontrei a coisa mais preciosa. Quando eu achei que poderia confiar em mim mesmo. Eu olhei para Ele e tudo se desfez. Quando achei que já estava fazendo tudo certo tentando ensinar a Deus a ser Deus e a seguir a minha ideia. Quando eu tentei pela força do meu braço com se eu quisesse dar uma mão para Deus Ele me mostrou: “Não, confia em mim”. Trabalhei um monte achando que era o que eu fazia ou sabia fazer. Enquanto, eu corri por minhas forças só me cansei, mas quando descobri que o descanso vem Dele tudo se fez. Eu descobri que só Nele está o manancial da vida. Eu descobri que nele há descanso e não preciso produzir tanto. Eu só preciso ouvir a sua voz me convidando a descansar Nele. Só preciso crer que em sua presença há plenitude.

Coro
“Em bons pastos eu serei apascentado
Não será na força do meu braço
Será nos braços do meu amado”

E. Guia-me pelas veredas da sua justiça por amor do seu nome

Ele me conduz em seu amor e para o seu amor. Ele conduz o meu coração. Pois, os seus caminhos do que os meus. Ele me conduz ao pensar em tudo o que santo, puro e reto. Ele me ensina e eu aprendo Nele todos os dias a discernir caminhos bons e caminhos maus. Eu confio que Ele vê além de mim. Vê lá na frente o perigo para que eu não caia lá. Me livra do laço do passarinheiro e me guarda. Me ensina cada passo que devo caminhar pela vereda da justiça, ao caminho da sabedoria. Sua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para os meus caminhos.

Coro
“Ele endireita as minhas veredas
E me faz andar pelo caminho da vida
Ele endireita as minhas veredas
E me faz andar conforme a sua justiça”

Ciclo 2

A. Mesmo que eu ande pelo vale a sombra da morte, não temerei mal algum

Quando dia mal vier, quando a noite fria chegar. Mesmo em meio ao caos, com toda a escuridão. Mesmo quando tudo o que eu ver for um mar bravo e quando tudo a minha frente estiver fora do lugar. Quando tudo estiver confuso. Quando tudo parecer obscuro e eu não souber para onde ir. Mesmo rodeado de aflições e dúvidas. Mesmo quando minha alma duvidar. Mesmo quando a minhas alma disser: “Onde está o seu Deus?” Naqueles momentos que eu busco e não vejo, e nesse momento que se bate e a porta não se abre. Sem esperança, em meio a dor e a aflição. Minha alma fica inquieta dentro de mim. Onde me pergunto: “Onde está o meu pastor?”

Coro
Ele disse que estaria aqui
Ele disse que estaria mesmo se
Eu não conseguisse vê-lo
Minha alma, confie Nele”

Coro duplo
“Oh, minha alma
Confie Nele
Descanse Nele”

Esse luz que das trevas fez raiar. Só olhando para Ti eu confio. Olharei para Ti eu encontrarei esperança. Eu ficarei radiante. Eu sei que sou amado o seu amor não se afastou. Pois, seu amor lança fora todo medo. Eu posso confiar que você é imutável. Eu posso me apegar as suas palavras fiéis e verdadeiras. O dia mal não é capaz de suportar as suas palavras, suas palavras são eternas. Eu posso descansar, posso confiar. Não existe espaço para dúvida. O Teu Deus liberou a palavra, aquele que é o Teu bom pastor e não te abandonaria. Não havendo por quem jurar, jurou a si mesmo quem estaria acima dele? Nenhuma autoridade, e mesmo se juntasse todos os tesouros do mundo nenhuma se comparada a palavra do bom pastor. O que é o tempo da provação comparado aos prazeres que ele tem reservado para aqueles a quem Ele ama. O que pode ser maior que o criador?

Coro
“O dia mal vem e passa
O bom pastor permanecerá
A noite fria vem e passa
A alegria vem pela manhã”

Coro duplo
“Eu olharei para Ti
E ficarei radiante”