A. Daniel foi levado ao cativeiro
Os jovens foram afastados de sua terra, inseridos em uma terra pagã cheia de idolatria, com outra cultura, outras religiões, outros ensinamentos. Eles foram subjugados em um lugar longe dos seus, seus nomes foram mudados numa tentativa de ferir sua identidade, tentarem fazer eles se esquecer de suas origens, tentaram ensinar a eles outras religiões e outros deuses. Mas, vejam bem, foi o próprio Deus que os levou a esse lugar, Deus permitiu que eles foram levados e entregues ao cativeiro e ao chefe dos oficiais, Ele estava no controle como sempre esteve. Aquele que faz tudo o quer permitiu o sofrimento como meio de purificação de seu povo, em sua perfeita sabedoria Deus os conduziu. O grande Eu Sou permitiu tais coisas, o Senhor é soberano rei sobre a terra Ele faz o que bem quer pois Ele é Deus, ele remove reis e os estabelece novamente, a quem pode ser comparado? quem conheceu a mente do Senhor? Somos pó e ele sabe o que fazer, o criador conhece o que faz com sua criatura, seus planos não podem ser perdidos, ele é o criador e nós somos a criatura, ele é o criador de todas as coisas, por meio dele tudo foi feito.
Coro:
“Bem sei que tudo podes
E nenhum de seus planos pode ser impedido
Bem sei que tudo podes
O Senhor me conduzirá”
B. Foi lhes proposto um banquete
Foi lhe proposto um banquete, venham e comam do que quiserem, havia ali os melhores alimentos da Babilônia que eram oferecidos aos deuses. Todos ansiavam comer e beber das iguarias do rei, era um lugar em que muitos desejavam estar, um lugar em que os prazeres eram saciados. Aquele rei determinou que uma porção diária fosse oferecida a eles, um lugar desejado foi lhes oferecido, pois quem não gostaria de satisfazer os desejos mais ocultos de seu coração, quem não gostaria de experimentar de tantos prazeres, não só alimentos mas prestígios, visibilidades. Afinal, era o que sua carne desejava, quem não gostaria de estar naquele prestígio. Mas Daniel fez uma escolha, fez uma decisão, e disse: não, não eu não vou me deliciar, não vou me entregar, não farei uma concessão, não cederei a tentação. Eu não vou abrir mão do meu senhor e me render a outros deuses, ele decidiu ser fiel ao seu senhor, ele sabia que não devia servir a dois senhores, ele escolheu dizer não para sua carne e seus desejos mais profundos. Ele escolheu a santificação pela palavra e entregou seu coração a vontade do Senhor, decidiu manter seu coração puro e escolheu o Senhor, nada mais valia. Não vale a pena negociar minha fé, não vale a pena ceder aos desejos se isso me custa o meu senhor, se isso me custa minha santidade. Eu escolho amar a deus acima de todas as coisas, eu escolho ser fiel ao meu senhor, eu escolho amar mais o senhor, ele é valioso.
Coro:
“Nada é mais precioso que o Senhor
Eu escolho a sua vontade
Eu escolho a sua santidade”
A. O Rei Nabucodonosor estabeleceu um decreto
O Rei ordenou que todos adorassem a sua estátua, todos deveriam se dobrar e adorar diante dela e qualquer um que não se prostasse seria lançado em uma fornalha de fogo ardente, mas aqueles homens responderam para o rei que não se dobrariam, não nos renderemos mas escolheremos nos prostar diante daquele que pode nos livrar, o nosso deus tem poder para nos livrar, escolhemos adorar somente ao nosso Deus, mas mesmo que ele não nos livre nós não nos dobraremos, não nos rendemos mas adoraremos a Deus até o final. O nosso Deus é nosso refúgio, fortaleza e socorro bem presente quando precisamos, nós sabemos a quem servimos, Ele é o deus que nos resgata, confiamos em seu caráter. Deus único e soberano é o nosso deus, nele confiamos mesmo se ele não nos salvar da fornalha, Ele é digno do meu coração, mesmo se ele não fizer o que eu quero eu permanecerei fiel, continuarei confiando no nome do Senhor pois eu me lembro quando ele disse que mesmo se passássemos pelo fogo não nos queimaríamos, Ele está conosco em todo tempo. Eu confio naquele que conhece o meu nome, aquele que é Senhor e Deus, se Ele quiser ele fará, se não fizer eu continuarei fiel, minha fé não será abalada.
Coro:
“Sabemos quem é o nosso Deus
O Todo Poderoso, Fiel e Soberano
Pode nos livrar mas se não fizer
Confiaremos em quem ele é”
B. O quarto homem estava na fornalha
Eles foram lançados no fogo, foram levados a fornalha, não Deus não os poupou, mas havia um propósito maior. Então eles foram amarrados, vestidos de seus mantos e muitas peças de roupa. O rei ordenou que eles fossem lançados ao fogo, furioso pediu aquecesse sete vezes mais. O rei havia dito, ah vocês serão lançados no fogo e então verei quem é esse Deus que irá livrar vocês da minha mão. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego lançados na fornalha ardente, estava tão quente que os soldados que os lançaram foram mortos na mesma hora, mas eles estavam confiantes e oravam por um milagre. Num instante aconteceu, o rei se levantou e disse, ah mas não lançamos três na fornalha, porém, acho que vejo mais um, algo estranho, parece o filho de Deus, quem será esse homem? O que é isso, quem é esse? Quem é esse que passeia em meio ao fogo na fornalha, que de repente apareceu em meio ao fogo, e eu vejo os quatro homens soltos, caminhando com tranquilidade, nem parece que o fogo está os queimando, há pouco eles estavam sendo lançados mas agora vejo eles andando e passeando. Como pode uma fornalha tão ardente não ter os queimado? Eis ai o propósito da fornalha e da permissão de Deus era para que ele se revelasse em meio ao povo, a presença do Deus todo poderoso estava em meio ao fogo com eles. Ele disse que se eu passasse pelo vale ele estaria comigo, e ele está comigo em meio a fornalha. Ele se revela Deus Emanuel mas também como Deus Todo Poderoso, se manifesta em meio a angústia para gerar caráter do filho em nós e nos refinando como o fogo refina ouro, assim são as provações refinando a nossa fé e confiança, a fornalha amadurece o nosso caráter. Em meio ao fogo e a aflição há uma certeza, Ele é fiel e se faz presente e é fiel, a fornalha forjou a confiança daqueles jovens, a fornalha vem para que o nome do Senhor seja glorificado. O final da história é o nome dele sendo reconhecido, será ouvido em todas as nações. O mesmo Deus que livrou o povo de Israel em meio ao mar e o povo dançou e glorificou a Deus.
Coro duplo:
“Ele permitirá
O fogo que refina
Para que Ele
Seja glorificado”
“Ele se revela no fogo”
C. O Rei teve que reconhecer o Deus daqueles homens
Os reinos reconhecerão, assim como Nabucodonosor, todos terão que reconhecer que esse Deus é quem tem todo o poder, o único capaz de livrar da fornalha e da morte. O rei reconheceu que não havia deus como esse Deus, não havia outro como Ele, só ele é deus. O rei disse, bendito seja o deus desses homens, agora todos se dobrarão e se prostarão ao Deus daqueles homens, glorificarão o teu nome pois Tu és grande e faz maravilhas. Esse Deus retêm todo o poder, por isso todo joelho se dobrará e toda língua confessará que ele é o Senhor todo poderoso, aquele que é o único capaz de fazer. A aflição da fornalha resultou no reconhecimento das nações que só o Senhor é Deus, assim será nos nossos dias e no nosso tempo quando nos virem eles reconhecerão que Ele é deus, o nome do Senhor será conhecido em todas as nações, naquele dia o seu nome será o único nome, todos virão e se prostarão, todos virão e se dobrarão, oferecerão ações de graça. Grande é o seu nome entre as nações, louvem ao seu nome dia e noite, do oriente e do ocidente incenso subirá e seu nome será exaltado, o seu nome superou todos os outros.
Coro:
“Não há nada impossível
Para o Deus verdadeiro
Todo joelho dobrará
E toda língua confessará”
O dia em Florianópolis está bastante nublado e chuvoso. A sala está bastante cheia e movimentada, há muitos alunos do fascinação nas mesas, alguns oram entre si, há missionários com suas bíblias e membros da comunidade nas cadeiras mais ao fundo da sala. O time de adoração sobe ao palco durante a transição entre os turnos para se preparar e arrumar os instrumentos. Os cantores proféticos sobem ao palco para o início do turno de adoração com palavra. Durante a canção corporativa as pessoas na sala permanecem em seus lugares, alguns cantam em concordância com a canção.
A líder de adoração libera um oráculo: “Eu me rendo a ti Senhor, completamente, rendo a ti meu coração. Eu abaixo minhas defesas, me exponho a Ti, a tua liderança, reconheço quem eu sou minha pequenez minha humanidade. Por isso digo, reina sobre minha vida, toma todo o controle da minha história. Não eu não vou mais tentar lutar, não eu não vou mais tentar entender. Quem é Deus nessa história é você, por isso eu me rendo. Quem é o rei nessa história é você e eu apenas me submeto, confiando que você é fiel, que você não me deixará, confiando que o seu caminho é melhor. E eu apenas me submeto em confiança, me exponho ao teu agir, eu apenas abaixo minhas defesas”. Após o oráculo, o time de adoração inicia parte da canção “Em tua presença”.
A líder de adoração faz uma oração: “Ah Senhor nessa tarde nós entregamos o nosso coração em uma oração de rendição, uma oração de reconhecimento que você é Deus, você sabe como conduzir a nossa história, você é soberano. Ah quem foi que conheceu a mente do senhor, somente a Ele a honra e a glória, porque ele é Deus, nós fazemos pai uma oração de rendição, reconhecemos que somos apenas criatura, nós nos rendemos a tua liderança e ao teu senhorio. Ah que nossa alma possa se aquietar e reconhece que ele é Deus, eu sou apenas barro, eu sou apenas a coisa criada, nós aquietamos a nossa alma, aquietamos nossos pensamentos.”
A líder de adoração libera um oráculo: “Como seremos nós diante das provações do mundo, o mundo tenta nos fazer modificar um pouco da fé, pensar que as coisas são diferentes hoje que os tempos passaram e são novos dias, mas a cruz continua sendo cruz, o caminho continua sendo estreito, a verdade é que ele é santo e separado, então sede santos, não negociam e não façam concessões, não cedam a distrações, refaça sua mente pela palavra para que experimente aquilo que é bom agradável e perfeito”
Coro:
“Não façam concessões
Não negociem a fé
Resistam ao diabo
E ele fugirá de vós
A líder de intercessão faz uma oração: “Nos de agora Senhor o teu espírito, o mesmo temor que estava sobre Daniel, não há acordo, não há banquetes, não queremos nos contaminar assim como Daniel não se contaminou com as iguarias do rei. Nós te pedimos senhor que compartilha com o nosso espírito aquilo que temos negociado com esse mundo, nos de espírito de sabedoria e revelação para sermos firmes e constantes, não negociando o que é inegociável para nós pela sua escritura, tu és o mesmo deus, queremos nos alimentar com a sua vontade.”
A sala permanece cheia. O time de adoração faz uma rápida transição para o início do ciclo 2.
A líder de intercessão faz uma oração: “A história se repete, desde Isaque, Abraão e Jacó tantos reis se dobraram ao seu poder, você continua fazendo o seu nome grande, se revelando, se descobrindo diante dos homens e a história chega até hoje e o seu nome continuará grande e um dia todos os povos se dobrarão diante desse rei, não há rei que contestará o seu reinado e é por esse dia que ansiamos, todo joelhando se dobrando e nós dobraremos o nosso joelho com prazer e ansiando por esse dia. O Seu nome é digno. “
Coro:
“Beijem o filho
Beijem o filho
Beijem o filho
Reconheçam que ele é o seu senhor”
Oração final: “Te agradecemos Deus porque não são meras histórias escritas num livro, seja adorado através dessa sala de adoração, obrigada pelo privilégio de sabermos que nós temos um Deus, obrigada por mais um dia e semana que podemos exaltar o seu nome. Em nome de Jesus.”