Mentoria de Salas de Oração
Vagas Primeiro Semestre Encerradas
ADORAÇÃO COM PALAVRA
Música de Transição
Instrumental – Teclado
Texto: Hebreus 1.3

A. O Cordeiro que liberta

O Cordeiro que purificou os pecados está agora assentado, o Cordeiro que nos libertou. Sacrifício santo e justo foi entregue por nós, o Cordeiro brilha e ele fez algo significativo. Ele é aquele que se entregou, Ele que fez, que se fez a própria ponte entre o homem e Deus, o único que pôde levar o pecado do mundo, o único que pôde beber do cálice da ira de Deus. Havia divisão completa, mas o Cordeiro agiu. Cordeiro Santo de Deus, separado. Aquele que não tinha pecado e se manteve fiel e foi até a cruz em nosso lugar. Aquele que foi o único que suportaria a ira de Deus. Ele é o único substituto possível, encontramos poder purificador como nenhum outro. O único capaz de nos trazer de volta ao Pai.

Coro:
“Puro, Santo, justo
o único que foi achado Digno
Esse é o Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo”

B. Não há mais separação

Havia uma separação entre o santíssimo lugar e nós, agora não mais precisamos de ofertas de animais, não tínhamos acesso ao Pai, havia distância por causa das impurezas do povo de Deus. Separados, distantes e perdidos. O primeiro Adão gerou isso e a consequência foi a separação, por conta do pecado fomos separados. Havia sujeira em nós, não se conseguia mais ter acesso, o pecado nos prendia. Conexão quebrada entre o homem e Deus, momento após momento. Era necessário tantos rituais, tantos animais, tanto sangue derramado pelos pecados do mundo, do povo. Uma vez ao ano o sumo sacerdote entrava no lugar, uma vez ao ano era esse o acesso. Uma expectativa: será que o Senhor vai receber o sacrifício neste ano? E por mais um ano no Santo lugar, na tenda o sangue era aspergido uma vez ao ano, era assim que era feito. Um homem, um sacerdote representava todo o povo e o povo ficava a espreita: será que o Senhor irá aceitar o sacrifício? Será que o Senhor irá aceitar as nossas ofertas? Será que irá nos perdoar por mais um ano? Será que ele vai nos ouvir?

Coro:
“O instituto era representativo,
o nosso acesso era representativo”

C. Se compadece de nós, nosso Sumo Sacerdote

ah, lembre-se bem, há 2 mil anos atrás o Sumo sacerdote encurtou a distância entre o homem e Deus. Foi por causa dele que hoje temos livre acesso, temos acesso ao Pai, pelo sangue do Cordeiro, o seu corpo em pedaços, partido como pão da vida por nós. O pão vivo, partido em favor de nós, Ele foi a nossa propiciação. O que um não foi capaz de fazer, o outro foi capaz de fazer até o fim, ele nos tornou propícios a receber perdão. Ele não foi apenas o sumo sacerdote, mas o sacrifício perfeito. O sacrifício perfeito, ele foi o único substituto possível pra satisfazer a justiça de Deus.

Coro:
“Ele foi o único substituto possível
Pra satisfazer a justiça de Deus”

D. Ele nos entende

Por isso ele deveria passar pelo que nós passamos, ele nos entende pois também sofreu. Se tornou semelhante a nós, em todos os aspectos, por isso sabemos que ele pode compadecer-se das nossas fraquezas. Considerado homem de dores, experimentado no sofrer. Nele não havia beleza nem formosura, em tudo foi tentado mas permaneceu sem pecado, por isso ele se compadece e se inclina em compaixão. E se fazer como nós, nos entende e compreende, estende compaixão. Ele se esvaziou, como água se derramou, veio e se inclinou mais um pouco à mais baixa posição. Entre eles andou, partiu o pão, fez milagres, curou a muitos, tudo isso no meio do povo. Ele sentiu, ele sofreu, também passou pelos maiores sofrimentos, ele caminhou, se cansou, perseverou no deserto, sentiu em seu próprio corpo a tentação, porém sem pecado algum. Percorreu longas distâncias, enfrentou o sol escaldante, sentiu na pele o que é sofrer, foi um homem normal, visto como um homem qualquer, queimado pelo sol, caminhava a pé. E pra falar a multidões, muitas vezes improvisava usando barcos, ele foi um homem normal como um de nós. Nasceu numa manjedoura, foi educado por seus pais, comia com sua família quando era hora, foi uma criança e um adolescente normal, experimentou fragilidade, experimentou uma criação normal. Também experimentou a tristeza quando ouviu falar da morte do amigo, sempre enxergando além, sempre sendo longânimo com os pecadores ao seu redor. Sempre com paciência, tardio no falar. Ia frequentemente falar com seu Pai, sentia frequentemente a necessidade de falar com o seu Pai, e retirava-se a orar, foi ele mesmo que ensinou o Pai Nosso aos seus discípulos. Preferiu obedecer e seguir a vontade do Pai, isso nos mostra que pra saber a vontade do Pai é necessário se retirar pra orar e ouvir o que tem que fazer, ouvir o que tem que falar. O Filho priorizou conversar com o Pai, ser fiel ao seu Pai. Enquanto foi misericordioso aos homens manteve-se fiel ao seu Pai. Ele sempre estendeu graça a todos por onde passava. Ele disse: não seja feita a minha vontade mas a vontade do Pai, ele revelou o que é ser manso e humilde. Ele tinha o direito de impor sua opinião acima, mas obedeceu, serviu, se entregou.

Coro:
“Pai, se possível for,
passa de mim esse cálice,
mas se não,
cumpra em mim tua vontade”

Ele não deixou de ser homem, não deixou de nos entender, as marcas ainda estão lá, as cicatrizes ainda estão lá. Ele ainda têm as marcas do seu sacrifício, ele ainda carrega cada uma delas, Ele ainda é homem e pra sempre será. Ainda vemos os sinais, todos os sinais da oferta aceitável, da oferta agradável ao Pai, daquele que voltou para o seu lugar, após ter feito, após ter cumprido a vontade do Pai. Seu sacrifício nos vinculou a Deus. Ele não veio para alterar a lei, mas sim para cumprí-la. Mais do que empatia, Ele se compadece, Ele tudo vê, Ele tudo conhece. E é capaz de socorrer aqueles que são tentados, pois assim como nós somos tentados ele foi. Só Ele foi perfeito, só Ele é perfeito, só Ele será perfeito, o único homem perfeito. Ele é capaz de socorrer pois ele foi tentado e pode nos socorrer. Ele oferece um resgate, Ele oferece quem Ele é, as boas novas de libertação, caminhando entre os homens na terra, o verbo vivo que se fez carne e habitou entre homens caídos. Está cansado, olhe pra Cristo. Está desanimado, olhe pra Cristo. Está sobrecarregado, olhe pra Cristo. Hoje podemos olhar, hoje podemos lançar sobre Ele. Pois Ele estende graça e misericórdia pra perseverar. Encontramos graça e força na obra perdoadora do Cordeiro. Descanse pois está consumado, o preço foi pago, a dívida que nós não poderíamos pagar, ele pagou. Quando era julgado, eles achavam que eles estavam sendo castigados pelos próprios erros, eles não entenderam. Contemplem aquele que abraçou a submissão reverente.

Coro:
“Eles pensaram que poderiam
pregá-lo naquela cruz
Mas na verdade o que fez Ele
foi a sua entrega”

Coro duplo:
“Foi por amor
Que ele se entregou, foi”

Coro:
“A entrega foi voluntária
Ele se entregou,
Ele se entregou”

Por isso não vem sobre nós tentação nenhuma, senão humana, que não possais suportar, mas com ela também virá o escape, a saída, o caminho, a verdade e a vida. Por isso com ela virá também a saída, ele te mostrará. Ele experimentou o que nós experimentamos, se Ele resistiu, se Ele obedeceu, vejam e contemplem o sumo sacerdote, o exemplo perfeito. Ele foi o caminho, foi ele que abriu para nós podermos passar. Ele se entregou e fez um caminho de volta, o caminho que não poderíamos ter feito. Vamos passar com confiança, Ele foi o caminho pelo qual cada homem pisou e passou quando eles olhavam e diziam: ele é só mais um profeta, se Ele fosse mesmo o filho de Deus descia daí e salvava-se. Mas se assim ele fizesse como o caminho seria aberto a nós? Se ele descesse daquela cruz e se salvasse, como o acesso seria feito do homem até a Deus? Imagine só? O véu não teria se rasgado, a ira não teria sido detida, não teríamos a adoção, não teríamos o livre acesso, não teríamos nada disso que temos hoje. E a dor da separação continuaria dentro de cada um. Lembra daquele modelo de ritos anuais com sacrifício e sangue de animais? ele ainda estaria vigente. Por isso a criação ansiava pela manifestação do sangue perfeito. Sim ele veio, foi derramado por cada um de nós. E hoje o Pai nos olha através do sangue do Cordeiro Santo que nos justificou.

Coro:
“Hoje o Pai nos olha através do Sangue
Do Cordeiro Santo que nos justificou”

Coro:
“Precioso sangue
Precioso sangue de Jesus”

Ele não nos vê mais segundo os nossos pecados, Ele nos vê através do sangue do Filho. Quando o Pai olha pra nós ele vê o seu filho, estamos lavados pelo sangue. É como se o Filho tivesse aspergido seu sangue em nós, e a morte já não tem mais poder.

Coro:
“Aquele que era o unigênito
se tornou o primogênito
com sangue nós fomos lavados
em Deus fomos enxertados”

Observações Adicionais
Ciclo 1

Os alunos acabaram de chegar na sala e aguardam o início do ciclo. Muitos estão lendo a palavra e estudando antes da canção corporativa iniciar.

Assim que a canção corporativa começou os alunos já se levantaram para engajar e cantando com muita devoção que vimos alguém mais belo e excelente e em uma só voz cantando:
“Eis o Cordeiro de Deus,
Eis o Cordeiro de Deus,
Nele eu tenho tudo”

Coro:
“Eis o Cordeiro que tira o pecado do mundo
Eis o Cordeiro que tira o pecado do mundo”

Enquanto os cantores proféticos cantavam o coro a líder de adoração liberava um oráculo:
O sangue que deteve a ira de Deus, sangue que nos poupou da destruição, nenhum outro foi achado digno, santo, justo, puro e reto. Sem mácula, mancha ou defeito, Cordeiro perfeito. O justo pelos injustos.

Neste momento algumas pessoas oram umas pelas outras e uma atmosfera de paz paira no ambiente, os instrumentos param e as vozes cantam: “Eis o Cordeiro que tira o pecado do mundo”.

Depois disso um Selah de alguns segundos, sem vozes nem instrumentos, apenas a presença de Deus pairando na sala.

Quando começaram a cantar os seguintes coros podia-se ouvir toda a sala cantando e declarando essa verdade:

“Hoje o Pai nos olha através do Sangue
Do Cordeiro Santo que nos justificou”
“Precioso sangue
Precioso sangue de Jesus”

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