A. Deus os levou ao cativeiro
Daniel foi levado a Babilônia, foi levado cativo junto ao povo de Israel, uma terra distante e pagã, afastados do que conheciam e inseridos em uma nova cultura de muitos deuses e pagã. Eles foram levados para a corte de rei, até seus nomes foram mudados, o próprio Deus os entregou ao Rei, ao sofrimento nessa terra distante, foi Deus quem permitiu, em sua infinita sabedoria e soberania, que eles fossem levados pelo poder e domínio da Babilônia. Deus não havia perdido o controle, ele conhece os planos para seus filhos, o altíssimo é quem controla e faz acontecer as coisas, ele é aquele que tem seu trono estabelecido nos céus e nenhum de seus planos pode ser frustrado. Ele permanece governando e nenhum de seus planos pode ser frustrado, ele é criador que governa sobre a criação, jamais foi abalado, não precisa do auxílio de ninguém pois é Deus. Ele leva o seu povo pelo caminho perfeito, ele sabe governar, ele sabe liderar.
Coro:
“O soberano sabe como conduzir a criatura
Em qualquer tempo, em qualquer lugar”
B. Foi proposto um banquete
A esses jovens foi proposto um banquete com as melhores comidas na mesa do rei, tudo o que poderiam querer estava à disposição. Durante 3 anos seriam oferecidos todas as iguarias na mesa do rei estavam à disposição, a fim de alimentar e nutrir esses jovens. Eles estavam diante de uma mesa farta, tinham uma porção diária para consumir. Eles estavam diante de uma decisão a tomar, será que deveriam conceder à tentação, fazer apenas uma concessão? Diante de seus olhos haviam várias possibilidades a escolher e eles poderiam fazer uma concessão e dizer sim ao banquete, afinal, por que não deveriam abrir mão? Eles estavam tão longe de seus familiares, será que deveriam escolher o que parecia bom? Daniel poderia pensar que era apenas uma mesa farta, um banquete e uma comida porém eles tomaram a decisão de dizer não. Eles escolheram não se contaminar e manter a fidelidade a Des, escolheram o estilo de vida de santidade, escolheram se consagrar e não fazer uma concessão. Eles escolheram manter suas mãos limpas e seu coração puro mesmo diante de uma cultura completamente diferente. Eles escolheram fugir dos desejos de sua mocidade mas caminhar no caminho estreito, escolheram fugir das tentações e ser fiel a Deus, amar ao Senhor acima de tudo e não se amoldar aos padrões desse mundo e dessa era mas renovar a mente no Senhor.
Coro:
“Pois diante da pressão
Escolho dizer não
Eu quero ser santo
Não farei concessão não”
A. Daniel orava a seu Deus
Os líderes da época procuravam um motivo para acusar Daniel mas não encontraram nada. Então pensaram em uma forma e disseram que não havia delito algum nesse homem apenas se for em relação ao Deus que ele serve conseguiremos. Eles pensavam que havia alguma brecha na vida de Daniel e tramaram contra ele e foram até o rei para manipulá-lo. O decreto feito foi que ninguém poderia orar e fazer súplica ao próprio Deus por trinta dias e aqueles homens encontraram Daniel fazendo o que ele costumava fazer, orando ao Senhor. Os homens foram ao rei delatar Daniel, dizendo que ele estava orando. Mas Daniel não foi abalado pelo decreto as continuo fazendo suas orações três vezes ao dia a seu Deus pois para ele o lugar de oração era inegociável, oração fazia parte de sua rotina, ao saber da notícia do decreto ele não se abalou e foi ao lugar de oração com ações de graça. Daniel entrou em seu quarto e orou para que a vontade do Pai fosse feita, ajoelhou e deu graças a seu Senhor. Sua vida de oração não foi apenas uma resposta para uma notícia mas era um caminhar de intimidade e relacionamento sem cessar. Todos os dias sua rotina era orar ao pai, todos os dias sua rotina era fazer suas petições ao Pai e lançar suas ansiedades ao lugar de oração com perseverança, buscava em primeiro lugar o Reino de Deus e esse era inegociável, gastava sua vida escolhendo a boa parte aos pés do seu amado.
Coro:
” Dia e noite, noite e dia
Permanecer naquele lugar
Dia e noite, noite e dia
Uma jornada de perseverar”
B. O Rei se questionou se Deus iria livrar Daniel
A resposta da vida de oração de Daniel foi ser levado diante do rei, ser julgado diante dos homens. O Rei ficou angustiado pois sabia que o decreto era injusto mas não podia voltar atrás. Então Daniel foi levado a cova dos leões, o rei decidiu não comer e nem beber por tamanha tristeza. Uma noite difícil para o rei sem saber o que havia acontecido com Daniel pois o Rei havia dito a Daniel que ele sabia que o Deus que Daniel servia iria o livrar mas quando a noite chegou houve incertezas. O Rei se questionava se Daniel estava vivo ou se havia sido morto. Ao romper o dia o rei foi rapidamente a cova e se questionou se havia fidelidade de Deus em relação a Daniel, será que este deus cumpriria a sua palavra? por não conhecer o deus de Daniel o rei não sabia se Daniel seria livre. Será que o Deus que livrou os amigos de Daniel da fornalha também o livraria, será que esse deus teria tamanho poder e autoridade para dar livramento? Será que esse deus é fiel ou não? O rei perguntava aonde estava o deus de Daniel em meio a essa aflição, será que ele poderia o livrar?
Coro:
“Eu não conheço o teu deus
Será que pode te livrar?
Eu não conheço o teu deus
Diga-me onde ele está”
C. Deus fechou a boca dos leões
De repente uma voz se ouviu, era a voz de Daniel dizendo ao rei que estava vivo – estou vivo, estou vivo, ah o meu Deus enviou seu anjo. Daniel disse: Oh Rei o meu deus fechou a boca dos leões e ele não abriram as bocas em nenhum momento durante a noite; o meu Deus me livrou da fúria dos leões, ele foi fiel, ele me livrou, em sua infinita sabedoria ele decidiu me livrar e se manifestar dessa forma, em sua infinita graça ele me livrou. Nele eu, Daniel, coloquei minha confiança por amor de seu nome. Então o rei se alegrou e emitiu um decreto dizendo: em todo o domínio de meu reino que todos tremam e adorem ao Deus de Daniel pois ele é o deus vivo e permanece para sempre, o seu reino nunca será abalado ou destruído. Assim como foi naqueles dias, acontecerá novamente, muitos serão como o rei Dário e dirão “onde está o teu deus?” mas reconhecerão que ele é deus vivo. Haverá um dia em que todas as nações reconhecerão o Deus que nunca se abalou pois ele é Deus, senhor dos senhores. As leves e momentâneas tribulações que passamos agora resultarão nos povos olhando e dizendo que Deus é o verdadeiro deus que ainda faz milagres e salva, o Deus de Daniel, foi ele que livrou Daniel da cova dos leões. Havia uma promessa de um rei que governaria a terra, sim, Jesus nasceu e retornará e então todos reconhecerão seu governo e adorarão seu nome que está acima de todo nome. O Senhor é o verdadeiro Deus, deus vivo e eterno, rei de Israel, primeiro e último, alfa e ômega, aquele que é fiel em suas promessas.
Coro:
“Todos os povos
Todas as tribos
Todas as línguas
Reconhecerão que ele é Deus”
A tarde está nublada em Florianópolis. A sala encontra-se cheia, há alunos do fascinação nas mesas com bíblias e cadernos, a espera do início do turno. Há missionários e membros da comunidade sentados nas cadeiras mais ao fundo da sala. O time de adoração sobe ao palco para dar início a um novo ciclo de adoração com palavra. Durante a adoração corporativa a sala permanece mais contida, as pessoas cantam em seus respectivos lugares.
A líder de adoração libera um oráculo: “Jesus leva nossa alma a descansar em ti hoje, leva toda alma aflita a ser consolada por Ti, ajuda-nos Senhor, ajuda-nos em meio as tribulações a ainda ter louvor de ações de graças em nossos lábios. Encontra Senhor cada coração nessa tarde, ajuda-os a olhar para ti e confiar no teu caráter que não muda, retira a ofensa do nosso coração. Encontra em nós ainda uma canção de gratidão, uma canção de ações e graças, de louvor ao Teu nome.”
O time de adoração inicia trechos da canção “Oh minh’alma louve – Ton Molinari”
A líder de adoração libera um oráculo: “Será que nós também seremos assim, e quando o mundo dizer que o evangelho é ultrapassado e tentar modificar o peso da cruz e alargar o caminho que é estreito. Onde estão os Danieis da nossa geração? Que escolherão uma vida de santidade e de devoção, que não vão negociar a fé”
Coro:
“Onde estão, onde estão, onde estão
Aqueles que dirão não
Onde estão, onde estão, onde estão
Aqueles que serão fiéis”
O time de adoração ministra sobre a sala no formato de um “selah”.
A sala permanece bem cheia. Alguns alunos oram pelos outros na sala, outros permanecessem sentados lendo suas bíblias. O time faz uma rápida transição entre os ciclos de adoração com palavra.
A líder de adoração libera um oráculo: “Ah uma vida dedicada a oração, uma vida de devoção levou a tribulação, mas o propósito maior continuava sendo Deus reconhecido entre os povos, será que temos uma vida de oração assim? Será que estamos dispostos a ter uma vida de oração assim? Será que somos capazes de assumir o risco de passar por uma tribulação? Será que a nossa vida de oração resulta em provação? Mas devemos nos lembrar que não é sobre nós, estamos dentro de uma história maior, há um propósito maior. Será que você vai deixar Deus fazer o nome dele conhecido através de você e de suas tribulações? Deixe que deus exalte o nome dele acima do seu, que as nossas tribulações sejam palco para a fama de Deus. Ah Deus nos inclua em sua história. Senhor nós temos a garanti que tu és fiel e todos irão reconhecer que o propósito maior é Cristo glorificado e sendo reconhecido.”
Coro:
“Brilha o teu nome
Na minha história”
Oração final: “Ah Jesus que o teu nome seja exaltado em nossas tribulações, nós entendemos que tudo coopera para o bem daqueles que te amam, nos faz permanecer firmes em oração, no conhecimento de Deus. Nós confiamos em ti, naquele que é o único, que purifica a nossa alma, ensina a nossa alma, nós exaltamos o teu nome, cremos e esperamos o teu retorno. Amém”