A. Deus os levou ao cativeiro
Daniel foi levado ao cativeiro, afastado de seu povo em uma terra estranha, distante e com outra cultura, outros deuses. Um povo afastado de seus costumes e inseridos em uma terra cheia de pecado e idolatria, muito pagã e contrária a terra natal de Daniel. Apesar de toda a diferença, foi o próprio Deus em toda a sua soberania que os conduziu, rico em sabedoria e misericórdia sempre soube de todas as coisas. Deus não havia perdido o controle da situação, eles sabiam que tudo aquilo era permissão de Deus pois nada na terra acontece sem o favor e conhecimento de Deus que tudo governa. Tudo está diante do controle do poder de Deus, pois ele é o grande Eu Sou, criador de tudo, cujo trono está estabelecido nos céus, governa a terra com mão forte e não pode ser surpreendido pois nada foge de seu olhar. Foi a partir dele que tudo foi criado e esse mesmo Deus estava com Daniel, esse Deus a quem ninguém pode ser comparado. Eles não questionaram a Deus e não se ofenderam com seu criador mas confiaram em sua soberania, se lembraram que nenhum dos planos de Deus pode ser frustrado. Ele é aquele que tudo pode fazer, estabeleceu a terra e os céus, grandes maravilhas fez pois é Deus.
Coro:
“Céus, terra e criação
Ele sabe, ele conhece
Tudo está, tudo está
Diante do teu olhar”
B. Foi proposto um banquete no palácio do rei
Eles foram colocados diante do banquete do Rei, todos os manjares estavam postos sobre a mesa, a mais alta corte do rei, eles foram colocados em lugar de prestígio com as melhores comidas e bebidas que existiam, foram colocados em um lugar de visibilidade. Tudo que é tentador foi posto diante deles, era uma proposta de apenas 3 anos, quem não gostaria de ter tal oportunidade? Mas Daniel escolheu em seu coração não fazer concessões, escolheu ser fiel a Deus por toda a vida, escolheu manter sua fé e os mandamentos ditos pelo Senhor. Ele escolheu não se amoldar aos padrões babilônicos mas de santidade e entrega ao Senhor, uma vida santa diante do Senhor. E o que nós escolheremos? Qual atitude tomaremos diante das pressões do mundo de negociar a fé? diante das pressões e das tentações, como nos posicionaremos? Será que continuaremos fiéis e leais quando tudo for colocado diante de você? Você escolheria a homens ou a Deus? Será que escolheria servir a outros deuses? Não amem o mundo mas amem a Deus, perseverem na fé em busca da santificação, ser fiel até o fim e receber a recompensa que é o Senhor. É impossível servir a dois senhores. Continue escolhendo o caminho estreito, continue orando e pedindo a Deus um coração puro.
Coro:
“Pois diante da tentação
O que escolherei fazer?
Escolher ao Senhor
E não fazer concessões”
C. Deus os capacitou
Deus os levou ao cativeiro, Deus os provou e agora deus os capacitou para continuar a trilhar a jornada de fidelidade. Uma graça sobrenatural estava sobre eles. Não foi força humana mas o Deus da provisão que era a própria provisão sobre esses jovens. Ele não perdeu o controle da situação, foi ele quem chamou e quem sustentou, foi ele quem escreveu essa história. Ele é Deus que sustenta cada passo e sustenta o sim até o final. Ele é aquele que chama e que capacita. A verdade é que não é por força e nem por violência, não é por métodos humanos mas Deus é superior ao pensar e vai além do nosso entender. Quão fundo e alto são os teus pensamentos. Até o final, Ele permanece fiel e sustenta os seus, a história começou e termina em Deus. Ele permanecerá sustentando todas as coisas. Ele estabelece e tira reis, esse é o nosso rei que tem tudo sobre suas mãos. Ele continua ordenando na história e de geração em geração ele nunca falhou e nunca falhará.
Coro duplo:
“Ele sustenta o nosso sim
A história termina com Deus”
“É Ele quem sustenta a história
É Ele quem sustenta os seus filhos
O Deus da provisão
O Deus da provisão”
A. O rei ergue uma estátua e decretou que todos deveriam se prostar diante dela
Havia um decreto de que todos deveriam se dobrar e se prostrar ao rei e a estátua dele. Aqueles que não se prostrassem seriam imediatamente lançados na fornalha. A ordem era para adorarem ao rei e esses homens se recusaram e então foram levados diante do rei para serem julgados. Foram levados diante da fornalha especialmente aquecidas para eles, sete vezes mais quentes do que o normal. Os homens disseram que não se dobrariam, se recusaram a negar a Deus mesmo que não fossem livres do fogo permaneceriam adorando a Deus até o final. E então foram lançados na fornalha ardente. Quem poderia livra-los do decreto? Eles responderam: O nosso Deus pode nos livrar e mesmo se não fizer não nos dobraremos pois podemos confiar na fidelidade de Deus, cremos que Deus pode fazer. E quanto a nós? como seremos quando a dor vier o que faremos? E se ele não livrar? Será que ainda confiaremos ou nos ofenderemos
Coro:
“Quem poderia os livrar? Quem poderia os livrar do rei?
Quem poderia os livrar? Eles sabiam em quem confiar
Quem poderia os livrar? Quem poderia os livrar do rei?
Quem poderia os livrar? Também sabemos em quem confiar”
B. Ele estava com eles na fornalha
Eles não estavam sozinhas ali em meio ao fogo estava o Senhor. Foram lançados três mas tinham quatro. A fornalha estava aquecida sete vezes mais, os homens que os levaram morreram por causa da temperatura Como era possível que estivessem vivos? Quando entraram na fornalha se depararam com um fogo consumidor. Havia mais alguém meio a aquela aflição. O rei estava confuso e se perguntava quem era o quarto homem, parecido com o filho dos deuses. Quem é esse que o fogo revelou? Quem é esse que se faz presente em meio a fornalha. Quem é esse que se revela em meio ao fogo? Quem é essa presença que se revela em meio aos momentos difíceis e não abandonou? O fogo que era morte no começo se transformou em glória ao Senhor. O que era aflição se tornou em revelação, por meio da presença sobrenatural. A fornalha forjou a confiança no Senhor. O propósito maior era a exaltação e glorificação do nome do Senhor, todos viram o que aconteceu. Até mesmo o rei reconheceu a majestade do quarto homem na fornalha, ele reconheceu que havia alguém que dominava sobre o fogo.”
Coro:
“A fornalha vem
Para que ele se manifeste
A fornalha vem
Para que ele seja exaltado”
C. Todos os povos reconhecem o Senhor
O rei teve de reconhecer que esse Deus era poderoso, o único capaz de realizar milagres. Ele reconheceu que existe alguém que controla aquilo que os homens não podem controlar. Oh povos olhem para o Deus desses homens. Um Deus poderoso, temível e maravilhoso, o único capaz de salvá-los em meio ao fogo. Assim será com todas as nações, assim como Nabucodonosor teve de reconhecer, todos reconhecerão naquele grande dia o Deus vivo. Todos se prostrarão diante do Senhor e glorificarão o nome sobre todo o nome. Todos os reis e homens cairão de joelhos diante desse Deus. Eles até poderão tentar negar mas terão de se prostrar, as nações poderão até se conturbar mas no final dirão que somente Ele é Deus. Naquele dia eles dirão que só o Senhor é Deus, seu nome é único. Só existe um nome e só existe um digno que detêm todo o poder nos céus e na terra e diante dele todo joelho se dobrará e toda língua confessará, pois esse nome é grande. Todos hão de cantar que grande é o Senhor dos Exércitos.
Coro:
“E todos verão o poder de Deus
E todos verão ele é o Senhor
Assim será, assim será
Naquele grande dia”
Hoje está nublado e chuvoso em Florianópolis. A sala não está tão cheia mas há alguns alunos do Fascinação nas mesas com suas bíblias e materiais de estudo, há também muitos missionários por toda a sala. O time de adoração sobe ao palco para dar início a mais um turno de Adoração com Palavra. Durante a adoração corporativa muitos se levantam e engajam junto a canção, orando e cantando em alta voz pela sala.
A líder de adoração libera um oráculo: “Encontra-nos Senhor, ajuda-nos a viver, ajuda-nos a permanecer nessa verdade, firma o nosso coração nessa verdade, no decorrer dos anos e dos dias, lembra-nos do fundamento. Lembra-nos do verdadeiro motivo de estarmos aqui, continua sendo apenas por um nome, por Deus, Jesus Cristo o filho que é digno. Anos vêm e vão e o motivo continua sendo o mesmo, Cristo. Homens vêm e vão, aplausos vêm e vão, somente Cristo permanece, somente sua dignidade permanece. Escolheremos viver por aquilo que permanece ao longo dos anos? Estamos construindo um peso eterno de glória. Cristo sendo glorificando em nós é o que importa no final. Gastaremos nossas vidas aqui, pela tua dignidade, pela dignidade do cordeiro.”
A líder de adoração faz uma oração: “Ah Jesus queremos que a sua opinião seja suficiente, o que Cristo pensa é mais do que suficiente. Não queremos ser como aqueles que vivem para agradar a homens mas como aqueles que estão preocupados em agradar a Cristo. Dá-nos a tua percepção, deixa nos viver a teu respeito. Leva embora Senhor todo egocentrismo, todo excesso de preocupação com nós mesmos. Queremos cultivar o mesmo espírito que Cristo teve ao se esvaziar de si mesmo. Ajuda-nos a ter o mesmo espírito humilde e sensível a tua voz. Nos aperfeiçoa e nos molda, fala ao nosso coração. Faz a tua obra ao longo dos anos, renovando a nossa força e aquilo que é fundamento senhor, lembra-nos. Edifica o nosso coração, arraiga o nosso coração na verdade.”
Coro:
“Cristo em nós é o que importa”
O time de adoração faz uma rápida transição para dar início ao segundo ciclo de adoração com palavra.
Oração final: “Nos dê um coração sábio assim como esses jovens que mesmo diante de posições e banquetes escolheram não fazer concessões e não se contaminar, através da ação do seu espírito para que naquele dia em que todos reconhecerem que Tu és senhor nós nos dobremos com alegria. Aquele que se revelará a toda carne. Até esse dia nos dê coração sábio e ensinável. Em nome de Jesus”